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O que é Placemaking: conceito urbanístico para construir os melhores lugares para se viver

O conceito Placemaking tem ganhado cada vez mais destaque no que se refere ao planejamento urbano de bairros e cidades. A abordagem inovadora e holística coloca as necessidades e desejos das pessoas no centro do processo de desenvolvimento urbano. Ao criar espaços públicos vibrantes, inclusivos e acolhedores, o Placemaking contribui para a construção de comunidades mais saudáveis, felizes e resilientes.

O processo de Placemaking envolve planejar, projetar e gerir espaços públicos com o objetivo de criar ambientes que promovam a saúde, a felicidade e o bem-estar das pessoas que os utilizam. Continue a leitura deste artigo para entender o significado de Placemaking e por que é tão importante na construção de comunidades vibrantes e habitáveis.

Princípios do Placemaking

Placemaking propõe soluções para repensar a concepção dos ambientes urbanos. Deve ser entendido, portanto, como um processo centrado nas pessoas e suas necessidades, aspirações, desejos e visões.

Nesse sentido, o placemaking vai muito além da infraestrutura, envolvendo ainda parâmetros como sociabilidade, diversidade de usos, atividades, acessibilidade, conexões, conforto e estética. A Hurbana – Cidade Para Pessoas adota os princípios do Placemaking para construir os melhores lugares para se viver no Brasil. 

A marca com mais de duas décadas de trajetória assina projetos bem-sucedidos de Placemaking em Santa Catarina e está expandindo sua expertise para outras regiões do país. 

Uma das características essenciais do Placemaking é a promoção da diversidade cultural e do senso de pertencimento. Isso é alcançado por meio da criação de espaços que refletem as tradições e identidades locais, incentivando a participação da comunidade e celebrando a cultura de forma autêntica. O que envolve desde a revitalização de praças e parques até a transformação de endereços em vibrantes centros de convivência, cultura e lazer acessíveis a todos. 

O Project for Public Spaces (PPS), entidade comprometida com a construção de “lugares”, fornece diretrizes e princípios a serem seguidos para fazer das cidades lugares melhores para se viver.

O Placemaking é fundamentado em vários princípios-chave, incluindo:

1. Participação Comunitária: A comunidade é especialista do local e deve fazer parte de todo o processo de desenvolvimento urbano de uma região. O envolvimento da comunidade é essencial no processo de planejamento e design dos espaços públicos, contribuindo com ideias e feedbacks.

2. Construir um lugar vivo: Criar um lugar vibrante e acolhedor para a comunidade com gentilezas urbanas que façam com que as pessoas se sintam acolhidas e confortáveis. Um lugar capaz de fortalecer o senso de comunidade ao incorporar diferentes públicos, usos e atividades.

3. Estimular parcerias entre instituições públicas e privadas: Parceria público-privada nos processos de projeto e planejamento urbano é fundamental para o futuro destes lugares.

4. Observar os hábitos de moradores e visitantes: Ao observar os hábitos de uma comunidade, é possível criar espaços de uso coletivo e sociabilização que permitam seu uso e permanência, auxiliando ainda na manutenção e melhorias destes espaços a longo prazo. 

5. Estimular um olhar humanizado: Construir os melhores lugares para se viver significa valorizar as atividades e espaços que os próprios usuários consideram importantes, fazendo com que a comunidade usufrua de gentilezas urbanas acessíveis.

6. Promover mudanças experimentais e medir seu impacto: Os melhores lugares para se viver experimentam melhorias de curto prazo que são testadas e refinadas ao longo de anos e impactam significativamente no bem-estar de moradores e visitantes. 

7. Incentivar conexões entre cidadãos por meio da inclusão e diversidade: Os  melhores lugares para se viver são aqueles que acolhem e celebram a diversidade de pessoas e culturas. O Placemaking busca criar locais que sejam acessíveis a todos, independentemente de idade, origem étnica, gênero ou condição socioeconômica.

8. Entender que sempre haverá divergências: Ao projetar espaços públicos de qualidade alguns obstáculos podem parecer intransponíveis. Apesar de complexo, construir os melhores lugares para se viver é viável e exige comprometimento de desenvolvedores, especialistas e comunidade para superar os desafios ao longo do caminho.

9. Design centrado nas pessoas: Embora o design seja importante, em um projeto de Placemaking outros elementos são essenciais para proporcionar formas efetivas de ocupar os espaços públicos, como a inclusão da comunidade no processo de desenvolvimento, o mapeamento das dinâmicas sócio-espaciais e a experimentação de novas ideias. 

10. Investimento não é o problema: É importante entender que os benefícios futuros de um projeto de Placemaking são muito maiores do que o investimento necessário. Uma vez instalada a infraestrutura básica em um determinado espaço, todos os elementos que virão à seguir, como o comércio, jardins e o mobiliário urbano, não demandam investimentos altos e surgem naturalmente como uma consequência positiva de um bom planejamento urbano. 

11. Nunca acaba: Lugares são contextos vivos. Portanto, é fundamental estar aberto às necessidades de mudança e ter flexibilidade para implementar estas transformações. Incorporando ainda uma série de atividades culturais que fazem com que o projeto possa evoluir e se adaptar continuamente ao longo do tempo.

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